Outro dia, a moça
do shopping disse pra minha mãe que sou uma morena linda, da cor de
jambo. Fiquei feliz com o "linda". Hum... porém, ela se enganou, porque
eu sou negra. Qual o problema?
Tudo bem que cada
um tem seu jeito de ser e de ver as coisas. Confesso que essa história
causou um tremendo nó na minha cabeça. Será que não conheço mais as
cores?
Com o tempo, fui
percebendo que muita gente vive "cheia de dedos" na hora de falar sobre a
cor da pele. Isso deveria ser algo natural, pois, andando pelas ruas da
cidade, eu vejo muito bem: há pessoas de várias cores - alguns são
negros, outros pardos, brancos... cada qual com seu charme e estilo. Se a
beleza escolhesse uma só cor para amiga, a vida seria bastante chata,
não acha?
Texto de Pedro Antônio Oliveira
Ilustração de Clayton Ângelo
Vale a pena conhecer a história da Dandara!
"Ela foi criada para um projeto da PBH em 2010 e veio com a missão de ajudar as pessoas a refletirem sobre o preconceito e a inclusão social.
A Dandara é uma menina pra
lá de bacana e muito mais pra lá ainda de esperta, que vivencia o
preconceito e a discriminação racial. E isso dói muito mais no coração
do que na pele. Por esse motivo, ela luta pra mudar o que não está
certo".
Carinhosamente o escritor Pedro Antônio da Torre me cedeu os seus textos para serem trabalhados no nosso projeto "SOMOS IGUAIS" .
Fiquem atentos... tem muito mais vindo por aí!
Nesta sexta-feira, dia 22/03, quem levará a Dandara para passar o final de semana na sua casa é o Pedro Guimarães, um girassolzinho muito esperto da turma de 2013!
Se preparem, pois o final de semana com o Pedro promete!
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